A pesca do vinho no fundo do mar

Giampiero Rosmo
Giampiero Rosmo Giampiero Rosmo
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Aprender a mergulhar, resgatar seu próprio vinho do fundo do mar e desfrutar de um almoço típico regional em um único e intenso dia. A experiência é oferecida pela Quinta Brejinho da Costa, vinícola localizada a apenas três quilômetros do oceano, que mantém atualmente 800 garrafas de vinhos tintos e brancos depositadas a 10 metros de profundidade.

O projeto Vinhos do Atlântico foi criado pelo enólogo que na época era o responsável pela vinícola, Luíz Simões. As garrafas ficam entre 12 e 24 meses mergulhadas, e a bebida passa por um processo de evolução muito mais rápido do que no armazenamento tradicional. Marta Rosa, que hoje é a enóloga da Brejinho da Costa, explica que o balançar constante das garrafas, a pressão diferenciada e a escuridão embaixo d´água são o que torna os vinhos especiais, com sabor marcado por uma salinidade singular e menos acidez – e na opinião dela, são os brancos que envelhecem melhor na água. Outro charme: o mar é que faz os rótulos, desenhando cada garrafa com as cracas que se grudam no vidro.

Ao custo de 600 euros por pessoa, entre os meses de junho e setembro, a vinícola oferece curso de mergulho, a descida para buscar a garrafa e almoço. Quem dispensar o mergulho pode adquirir uma garrafa na Quinta por 150 euros.

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