Todo mundo sabe que as contas precisam ser pagas em dia, mas e quando o débito é com o governo? Segundo o advogado Bruno Rodrigues Quintas, a dívida ativa é justamente isso: um valor não pago a órgãos públicos, como impostos, taxas ou multas. Com isso em mente, a seguir, vamos explicar as consequências de ter uma dívida ativa e como é possível renegociá-la para sair dessa situação.
Quais são as consequências de ter uma dívida ativa?
Quando uma dívida se torna ativa, o governo pode tomar medidas para cobrar o valor devido. Uma das primeiras ações é a inclusão do seu nome nos órgãos de restrição de crédito, como a Dívida Ativa da União ou o Cadin (Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados). Isso dificulta a aprovação de empréstimos, financiamentos e até a compra de imóveis.
Além disso, conforme menciona o Dr. Bruno Rodrigues Quintas, o governo pode bloquear valores em contas bancárias ou até penhorar bens do endividado. Inclusive, em casos mais graves, a dívida pode virar uma ação judicial, aumentando ainda mais os juros e multas. Por isso, é importante resolver a situação o quanto antes para evitar prejuízos maiores.
É possível renegociar uma dívida ativa?
Sim, é possível renegociar! Muitos órgãos públicos oferecem programas de regularização, com descontos nos juros e multas, além de parcelamento em até 60 vezes. Dessa forma, o primeiro passo é procurar o órgão credor (como a Receita Federal, prefeituras ou Detran) e verificar as condições disponíveis.
Aliás, vale lembrar que, mesmo que a dívida seja antiga, ela não desaparece sozinha. Portanto, o melhor caminho é buscar um acordo o quanto antes, pois quanto mais tempo passa, maiores ficam os valores. Assim sendo, com a renegociação, você pode sair da lista de devedores e recuperar seu nome limpo no mercado, como pontua o advogado Bruno Rodrigues Quintas.
Evitando que a dívida ativa atrase sua vida
Ter uma dívida ativa pode trazer muitos transtornos, mas a boa notícia é que há soluções. Se você está com pendências, não ignore o problema: busque informações sobre os programas de renegociação e regularize sua situação. Sem contar que, muitas vezes, é possível pagar valores menores do que o total acumulado.
Ademais, de acordo com o Dr. Bruno Rodrigues Quintas, fique atento aos prazos e mantenha suas obrigações em dia. Se for difícil quitar tudo de uma vez, o parcelamento pode ser uma saída viável. No final, o mais importante é agir rápido para evitar consequências mais sérias, como bloqueios financeiros ou ações judiciais.
Regularizar a sua dívida ativa é a melhor solução
Em suma, ter uma dívida ativa pode parecer um problema sem saída, mas com planejamento e ação, é possível resolver. Isto posto, renegociar com o governo é a melhor forma de sair do vermelho e evitar complicações futuras. Logo, não deixe para depois: quanto antes você regularizar, menores serão os juros e mais fácil será para recuperar sua tranquilidade financeira.
Autor: Igor Semyonov