O brinquedo certo na hora certa pode mudar a infância de alguém

Igor Semyonov
Igor Semyonov Igor Semyonov
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Lucio Fernandes Winck

Quem já acompanhou de perto o universo infantil, sabe que um brinquedo é muito mais do que distração. Conforme o CEO Lucio Winck, o brinquedo vira uma ponte entre a criança e o mundo, entre o medo e a coragem, entre o silêncio e a fala. Um bom brinquedo entrega alegria, mas um brinquedo certo, no momento exato, pode oferecer acolhimento, estímulo e até transformação.

Não se trata de luxo ou excesso, mas de sensibilidade. Um objeto simples pode ser decisivo para desbloquear emoções, desenvolver habilidades ou fortalecer vínculos. Há crianças que falam melhor depois de brincar com sons. Outras que vencem inseguranças montando estruturas. O brinquedo, quando respeita o tempo da criança, tem um poder discreto e profundo.

Por que o tempo certo importa tanto?

Cada fase da infância pede estímulos diferentes, e o impacto de um brinquedo está diretamente ligado à sua conexão com esse momento, explica o CEO Lucio Winck. Um jogo que desafia a criança demais pode gerar frustração. Um brinquedo repetitivo demais pode causar tédio. Mas quando há equilíbrio entre desafio e descoberta, o brinquedo se torna um aliado no desenvolvimento natural.

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O tempo certo também está ligado ao estado emocional da criança. Em fases de ansiedade ou mudanças, brinquedos com funções sensoriais, por exemplo, podem acolher mais do que palavras. O olhar atento dos pais, educadores ou criadores é o que permite essa sintonia fina entre objeto e necessidade. A hora certa nem sempre é óbvia, mas ela faz toda a diferença.

Lucio Fernandes Winck
Lucio Fernandes Winck

Um brinquedo pode ensinar o que palavras não alcançam?

Com certeza! O CEO Lucio Winck ressalta que, muitas vezes, a criança vive experiências internas que ainda não sabe nomear. E o brinquedo funciona como canal para processar essas emoções. Brincando, ela simula situações, expressa angústias, testa limites e constrói sua narrativa. É a forma mais pura e segura de experimentar o mundo com liberdade, mas com propósito.

Brinquedos de faz de conta, por exemplo, ajudam a desenvolver empatia e linguagem. Já blocos e encaixes estimulam a organização mental e a resolução de problemas. Quando bem pensados, esses objetos se tornam ferramentas de crescimento invisível. A criança brinca, mas por trás há todo um processo de maturação acontecendo com menos peso e mais leveza.

Existe brinquedo errado?

Talvez “errado” não seja o termo correto. Existem brinquedos fora de contexto, inadequados, que não respeitam a idade, o momento emocional ou o interesse genuíno da criança. Isso pode não causar algum dano direto, mas gera desconexão. A criança perde o encantamento, se frustra ou simplesmente ignora o objeto. Um bom brinquedo, ao contrário, provoca curiosidade e engajamento sem esforço.

O CEO Lucio WInck também destaca que brinquedos não são substitutos de afeto ou presença. Eles ampliam a experiência, mas não a resolvem sozinhos. Quando inseridos em um ambiente de atenção e cuidado, têm impacto real. E é nesse ponto que a criação de brinquedos ganha um peso ético: pensar para quem, para quando e para quê aquele objeto está sendo feito.

Muito mais do que diversão

Criar brinquedos é uma responsabilidade grande e também um privilégio. Para o CEO Lucio Winck não há nada mais significativo do que ver um objeto despertar algo novo numa criança. A alegria é visível, mas o que acontece dentro e permanece  é o que realmente importa. O brinquedo certo na hora certa não muda só o dia. Ele pode mudar o jeito de sentir, de aprender e de se relacionar com o mundo. E quando isso acontece, não é apenas um momento de brincadeira, é um capítulo importante na formação de uma pessoa!

Autor: Igor Semyonov

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