Conheça os vinhos alemães da Francônia, suas curiosidades e com o que eles combinam

Giampiero Rosmo
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Os vinhos alemães foram moda no Brasil e no mundo, depois caíram em descrédito e, de alguns pares de anos para cá, voltaram a conquistar merecido espaço. Entretanto, tem uma região que é clássica e que não sofreu esta sazonalidade de gosto: a Francônia. Localizada ao norte do Estado da Baviera, é banhada pelo Rio Meno, apresenta um relevo composto de serra e montanhas; o clima é frio, e o solo, antigo. Uma das cidades mais famosas da Francônia é Nuremberg.

A variedade caracteriza a paisagem da Francônia, de seus solos e, portanto, de seus vinhos. Em torno de Aschaffenburg , as uvas crescem sobre rochas cristalinas, no retângulo do Meno, de Spessart, até os limites da floresta de Odenwald, sobre arenito de cor. Há mais de 5.400 empresas vinicultoras na área de denominação Franken, das quais cerca de 33% exploram uma área de vinhedos acima de 0,5 hectares — interessante é que 44% da quantidade de vinho produzida é comercializada por seis grupos de produtores cooperados, isso desde sempre.

A casta mais tradicional de lá é a Riesling, seguida pela Silvanner e a Müller-Turgauh. Os vinhos costumam ser bem minerais, tendendo mais para a secura do que os de outras regiões. Podem ser bebidos cedo ou deixados ao envelhecimento (entretanto, sempre refrescados). Os vinhos da Francônia têm uma peculiaridade: a garrafa, que é arredonda, e não longa. Os brancos (predominantes) harmonizam muito bem com embutidos, salada de batatas e, especialmente, salsichas germânicas. Há boa oferta por aqui, e indico o produtor Horst-Sauer (importado pela Decanter), o Hans Wirsching (mportado pela Mistral) e o Weingut Brügel (importado pela WeinKeller).

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