O Brasil é um dos países onde a produção de espumantes e frisantes tem ganhado cada vez mais destaque, especialmente nas festas de fim de ano. A combinação do clima favorável e a tradição vinícola de regiões como Sorocaba e Jundiaí (SP) têm contribuído para o aumento significativo na produção e consumo dessas bebidas. Apesar de ambas as opções serem populares, muitos consumidores ainda têm dúvidas sobre as diferenças entre espumantes e frisantes e como cada tipo de bebida é produzido. Neste artigo, vamos explorar as características de cada uma, bem como os detalhes do processo de produção que resultam nas famosas bolhas que encantam todos durante as celebrações.
A primeira diferença entre espumantes e frisantes está na presença das bolhas, que são uma das principais características que definem essas bebidas. Para entender melhor essa distinção, é essencial saber como cada uma delas é produzida. O espumante é resultado de uma segunda fermentação, que ocorre após o vinho base ser produzido. É nesse momento que o gás carbônico é gerado naturalmente, criando as bolhas e conferindo ao espumante a característica efervescente que o torna tão único. Já o frisante, por sua vez, recebe a adição de gás carbônico artificialmente, o que resulta em uma intensidade menor de bolhas, que são normalmente um pouco maiores que as do espumante.
O processo de produção do espumante começa com a escolha das uvas e a elaboração do vinho base. Após esse estágio, o vinho passa por uma segunda fermentação, onde o gás carbônico se forma de maneira natural. Essa fermentação ocorre dentro das garrafas, o que garante que as bolhas permaneçam no interior da bebida. O controle do processo é minucioso, e fatores como temperatura e tempo de fermentação são fundamentais para garantir a qualidade do espumante. Já o frisante, sendo uma bebida mais simples de produzir, tem um método mais rápido, pois o vinho pronto é apenas misturado com o gás carbônico, o que acelera a produção e reduz os custos.
A diferença nas bolhas é bastante perceptível ao degustar as duas bebidas. O espumante tem uma espuma mais fina e persistente, com bolhas menores que se formam durante a fermentação natural. Por outro lado, o frisante tende a ter bolhas maiores e uma efervescência menos intensa. Embora ambas as bebidas proporcionem uma experiência refrescante e agradável, o espumante oferece uma sensação mais delicada e duradoura devido à sua produção mais complexa e ao gás gerado de forma natural.
Além das diferenças no processo de produção, o sabor também é um fator que distingue essas duas bebidas. Os espumantes, especialmente os mais conhecidos como Brut e Extra Brut, apresentam um sabor mais seco, com um equilíbrio entre acidez e doçura. Esse equilíbrio é um dos fatores que tornam o espumante ideal para harmonizar com uma grande variedade de pratos, especialmente durante as festas de fim de ano. O frisante, por sua vez, tende a ser mais suave e doce, o que o torna uma opção mais acessível para quem prefere uma bebida menos ácida e com uma maior sensação de frescor.
O aumento da procura por espumantes e frisantes nas regiões de Sorocaba e Jundiaí tem sido notável nos últimos anos. A expectativa de crescimento nas vendas para o fim de 2024, especialmente no período de festas, é de 40%. Isso se deve à combinação de um bom ano para a economia, com o aumento do consumo e a proximidade das festas de Natal e Ano Novo. Durante esse período, as vinícolas dessas regiões, como em São Roque (SP), preveem um aumento considerável na produção, o que demonstra a confiança dos produtores na continuidade do sucesso dessas bebidas no Brasil.
Além de produzir vinhos e espumantes, muitas dessas vinícolas também têm se especializado na produção de frisantes. Esses produtos têm se tornado cada vez mais populares, especialmente entre os consumidores que buscam uma opção mais acessível e fácil de beber. A produção de frisantes é um processo mais rápido e menos dispendioso, permitindo que as vinícolas atendam a um público maior e aproveitem o aumento na demanda durante o fim de ano.
As vinícolas de São Roque, uma das regiões mais tradicionais do Brasil na produção de espumantes, têm se beneficiado de um terroir perfeito para o cultivo das uvas. O clima e o solo são ideais para as variedades de uvas que compõem tanto os espumantes quanto os frisantes, permitindo que esses produtos se destaquem pela sua qualidade. Esse sucesso tem gerado um impacto positivo na economia local, com aumento da produção e da demanda, especialmente no mês de dezembro, quando as vendas podem representar até 40% do consumo anual.
Por fim, ao escolher entre espumante e frisante, o consumidor deve levar em consideração o tipo de evento e as preferências pessoais. Para celebrações mais formais ou para quem aprecia uma bebida mais sofisticada, o espumante é a melhor escolha. Sua produção artesanal e o gás carbônico gerado naturalmente proporcionam uma experiência única e elegante. Já o frisante é uma opção leve e refrescante, ideal para quem busca algo mais casual e com um sabor mais suave. Independentemente da escolha, ambas as bebidas são perfeitas para brindar os momentos especiais, com suas bolhas encantadoras e refrescantes que tornam qualquer celebração mais mágica.
As diferenças entre espumantes e frisantes são claras, e entender como cada uma é produzida ajuda a apreciar ainda mais o trabalho dos produtores dessas bebidas. Se você está em busca de uma experiência efervescente, seja para um grande evento ou para um momento mais íntimo, as opções de espumantes e frisantes disponíveis no mercado são perfeitas para encantar os sentidos e celebrar com estilo.
Autor: Igor Semyonov
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital